Há quem me pergunte como é que consigo ver esperança em coisas que aparentemente já não dão luz ou como é que persisto (e insisto) em trilhar solos inférteis. A verdade é que se continuo a caminhar é por convicção e obstinação. É por mim. Essencialmente por mim. Porque quero muito (tanto!) transformar todos os meus pensamentos em histórias e dar vida aos mundos pelos quais navego quando aparentemente "não estou aqui". Se me mantenho inteira e a trabalhar arduamente é porque quero caminhar descalça pelos meus sonhos, não preciso (nem quero) que outros caminhem por mim, que sofram as dores que eu escolhi sofrer ou que abracem os desafios que são meus. Sei - sei, porque acredito - que quando se trabalha com todo o nosso coração em alguma coisa de verdade, mais tarde ou mais cedo, tudo o que suportámos terá valido a pena.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
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